Segunda-feira
Lara 8b
Era sengunda-feira, um dia normal, almoço comum e um calor de matar, o de sempre.
Vi aquela menina de novo, cabelos azuis, cheia de piercings, mochila vermelha e, claro, no meu caminho contrario. Do outro lado da rua, havia três adolescentes correndo naquele calor, provavelmente bem atrasados. Eu via em seus rostos e desespero e o medo de chegar na escola, subir a escada, bater na porta, fazer a pergunta: “Posso entrar? “ e finalmente ouvir o tão indesejado ”não”.
Tempo, o tempo passa enquanto você corre em direção à escola, sobe as escadas e ouve que está atrasado.
Às vezes, perco a noção do tempo quando você está deitado em sua cama n aposição perfeita, olhando para aquela pequena telinha brilhante, arrastando seu dedo pra cima e para baixo, tempo passa.
Uma moça no ponto de ônibus estava tão tranquila, parecia que nem notava o calor infernal, mas de algum jeito eu via que esperava o ar geladinho do ar condicionado. Ela não queria que o caminho de volta pra casa acabasse, o ar em sua nuca não, essa sensação não podia acabar.
O tempo é algo curioso, às vezes é tão rápido mas nem sempre segue nosso desejo. Às vezes você quer dormir, mas o celular não deixa, às vezes você quer chegar a tempo na escola, mas os semáforos não permitem, e às vezes você só quer chegar em casa e que o dia acabe, isso o tempo permite.



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